
Olukokun
Poroye
Olukokun Poroye: Explorando pontos em comum através da “pele”
Apresentando Olukokun Poroye, uma mente criativa cujo trabalho transcende as fronteiras da arte tradicional. Com formação em psicologia e arquitetura, o percurso artístico de Poroye é uma tapeçaria tecida com fios diversos. Ele se inspira em suas experiências no ambiente construído, nos setores criativos e em sua observação aguçada do comportamento humano. A perspectiva de Poroye sobre a arte está mais alinhada com o fato de ser uma força criativa, permitindo-lhe criar narrativas que ressoem profundamente com a experiência humana.
A filosofia criativa de Poroye é guiada por um tema central: “os pontos em comum que residem nas nossas diferenças percebidas”. Este tema serve como pedra angular da sua expressão artística, refletindo o seu fascínio pela unidade inerente que está subjacente às aparentes disparidades da humanidade. A sua exploração artística envolve a dissecação dos comportamentos, emoções e interações que nos unem como espécie, oferecendo um ponto de vista alternativo num mundo frequentemente preocupado com divisões.
A coleção se inspira na capa do livro de Poroye, intitulada “Oro Eni. Conversas consigo mesmo. Aqui, ele aproveita a metáfora do ciclo de vida de uma folha para simbolizar os estágios da existência. Tal como a vegetação é um elo omnipresente que liga toda a vida na Terra, Poroye traça paralelos entre este fenómeno natural e a interligação da humanidade.
A capa de “Oro Eni” retrata uma mão sobre uma grande folha, marcada com imperfeições e manchas. Este retrato serve como um comentário sobre a dependência humana do mundo natural. As complexidades da fisiologia humana e os intrincados padrões de venação das folhas revelam semelhanças impressionantes, sublinhando os padrões partilhados que estão na base de todas as formas de vida. As manchas nas mãos e nas folhas ecoam as imperfeições inerentes à natureza e à humanidade.
A paleta de cores empregada por Poroye reflete os estágios do ciclo de vida de uma folha – desde o verde vibrante até a eventual decomposição e retorno à terra. Esta progressão de cores serve como uma representação visual da natureza cíclica da existência.
Tecendo o patrimônio cultural na expressão artística
Curiosamente, Poroye incorpora as línguas iorubá e fulani em seu trabalho, infundindo-o com camadas de profundidade. Estas línguas, impregnadas da história das suas respectivas civilizações, contribuem com uma dimensão adicional à coleção. Ao utilizar línguas anteriores ao inglês, Poroye enfatiza a natureza atemporal e universal de seus temas. Estas escolhas linguísticas lembram-nos que diversas culturas têm, ao longo da história, observado e interpretado o mundo através de lentes semelhantes.
A coleção “Skin” de Poroye não apenas cativa esteticamente, mas também ressoa com uma mensagem profunda. Leva-nos a refletir sobre a nossa interligação com o mundo natural e uns com os outros, transcendendo a língua, a cultura e o tempo. Com esta coleção, Olukokun Poroye oferece uma sinfonia visual que celebra a unidade que nos une a todos - um convite para abraçar os pontos em comum que realmente residem nas nossas diferenças percebidas.
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